Compositor: Javier Labandón
Ainda que doer mais em mim do que em ti
Já está feita a minha mala
Porque minha forma de viver
Não é digna de uma princesa
Ainda que doer mais em mim do que em ti
Canija, eu não te mereço
Que eu sozinho só posso te dar
Maus momentos e tormentos
E que eu vou fazer
Se o veneno da música
Levo em minha pele
E que eu vou fazer
Se outra coisa na vida
Eu já não sei fazer
Eu juro que te adoro
Mas
Procure um homem que te ame
Que te mantenha cheia a carteira
Olhe-me, não vez que sou um músico
Que não tenho dinheiro
E quando tenho eu gasto
Em um violão novo
Procure um homem que te ame
Que te mantenha cheia a carteira
Olhe-me, não vê que sou flamenco
Que a rua foi minha escola
E meu coração morre de amor
Pela lua cheia
Ainda que doer mais em mim do que em ti
Tenho nas mãos os bilhetes
Devo subir no onibus,
Já me chamaram várias vezes
Se queres, acompanhame
Mas não me perguntes aonde
Eu sempre vou à deriva
Onde me levam os acordes
E que eu vou fazer
Se o veneno da música
Levo em minha pele
E que eu vou fazer
Se outra coisa na vida
Eu já não sei fazer
Eu juro que te adoro
Mas
Procure um homem que te ame
Que te mantenha cheia a carteira
Olhe-me, não vez que sou um músico
Que não tenho dinheiro
E quando tenho eu gasto
Em um violão novo
Olhe-me, não vê que sou flamenco
Que a rua foi minha escola
E meu coração morre de amor
Pela lua cheia